O Cabo Canuto foi recentemente excluído das fileiras do Exército Brasileiro (36° BIMEc) e está totalmente incapacitado para o trabalho.
Em 2013, ingressou às fileiras do Exército Brasileiro como cabo especialista como pedreiro, profissão esta que já trabalhava há 5 anos antes de ingressar na força.
Ao final de 2015, levantando uma parede de alvenaria no setor de aprovisionamento, no rancho de cabos e soltados, a quase 2m do chão em um andaime, o qual suas tábuas cederam devido à má qualidade, o Cabo Canuto veio a cair no chão e lesionar sua coluna, saindo dali já mobilizado para o hospital.
Após a lesão, foi afastado durante 14 dias, voltando nesse intervalo a trabalhar mesmo estando com a lesão, começando o assédio moral peculiar existente dentro da caserna.
Instaurou-se a sindicância e constatou-se Acidente em Ato de Serviço, porém, foi negado o Atestado de Origem. Mesmo assim, o Cabo Canuto continuou a trabalhar durante quatro (04) anos, desenvolvendo uma hérnia de disco, e ainda assim o médico da OM não o afastou do trabalho.
Trabalhando durante após a lesão, seus problemas ortopédicos agravaram ainda mais, desenvolvendo quatro (04) hérnias de disco.
Após perder os movimentos da perna e ser afastado por diversos vezes, o Cabo Canuto foi desincorporado da força, mesmo passando por um momento muito difícil de sua vida com seu filho, Samuel Santos Canuto, que nasceu 10/08/2020, com cardiopatia congênita gravíssima, passando por dois cateterismo, e duas cirurgias cardíacas e traqueostomia com menos de um (01) ano de vida. Além disso, a mulher do Cabo Canuto está desempregada.
Diante de toda essa luta, ao passar por uma perícia médica no quartel, foi julgado como incapaz para o serviço militar, ou seja, incapacitado definitivamente para o serviço militar e apto para o trabalho no meio civil.
O Cabo Canuto está em uma situação de total desamparo, pois foi excluído e não recebeu a compensação pecuniária. Por ser militar temporário e praça sem estabilidade, foi jogado a própria sorte no meio civil. Além disso, 01 (um) dia após o licenciamento o convênio médico do seu filho foi cortado.
Devido ao fato do 36º BIMEc ter suspendido o tratamento médico de seu filho, ele ficou 12 (doze) dias ainda internado no hospital particular até que ele conseguisse vaga em hospital público, gerando uma dívida de R$73.000,00 (setenta e três mil reais).
Atualmente o filho recebeu alta para ir para casa, mas precisa de assistência, não restando outra alternativa a não ser a abertura dessa Vakinha para arcar com o débito com hospital e todas as demais despesas com oxigênio, oxímetro, fraudas, luvas, e muitos outras despesas necessárias à sobrevivência do Cabo Canuto e de sua família, já que o Cabo Canuto está em situação de invalidez e a esposa desempregada.